APROVADA MP QUE DÁ INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS A
VÁRIOS SETORES E RENEGOCIA DÍVIDAS
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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o
relatório da comissão mista sobre a Medida Provisória 651/14, que traz várias
medidas para incentivar a economia. A proposta segue para o Senado e precisa
ser votada até o dia 6 de novembro ou perderá o prazo de vigência.
O texto aprovado amplia incentivos tributários; renegocia dívidas de
empresas; altera a tributação do mercado de ações para incentivar a abertura
de capital de empresas de pequeno porte; e, a pedido de prefeitos, amplia até
2018 o prazo para que as cidades acabem com os lixões.
O relator da MP, deputado Newton Lima (PT-SP), disse que a medida
atende às reivindicações do empresariado. "Enfrentamos essa realidade de
crise mundial com medidas concretas de revitalização da economia",
afirmou.
Quem criticou a proposta foi o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).
"É um alento para setores importantes, mas é apenas cosmético perante a
necessidade de reformas que não foram feitas", disse Hauly.
Reintegra
Uma das principais medidas previstas é a manutenção e a ampliação de
dois sistemas criados pelo Plano Brasil Maior que tinham prazo para acabar: a
desoneração da folha e o Regime Especial de Reintegração de Valores
Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). Esses sistemas
passarão a funcionar sem prazo final, o que dá "previsibilidade" ao
empresário, segundo Newton Lima.
O Reintegra devolve ao exportador, na forma de crédito, parte do
PIS/Pasep e da Cofins que não foram retirados ao longo do processo produtivo
dentro do Brasil. As exportações, portanto, são desoneradas.
A intenção é corrigir distorções que podem influenciar no preço do
produto a ser exportado. A proposta original era autorizar o Executivo a
conceder créditos entre 0,1% e 3%, valor que foi ampliado para até 5% pelos
parlamentares.
O valor a ser devolvido para cada cadeia será determinado pelo
Executivo, e a empresa poderá converter os créditos em dinheiro ou
compensá-los no pagamento de outros tributos.
Desoneração
O outro regime que será permanente é o da desoneração da folha, em que
alguns setores substituem a contribuição para a seguridade social baseada na
folha de pagamentos por uma parcela da receita bruta.
Novos setores foram incluídos pelo relator: empresas de transporte
rodoviário de passageiros sob regime de fretamento; empresas de engenharia e
arquitetura; drogarias e farmácias de manipulação; e empresas de Tecnologia
da Informação (TI) que façam processamento de dados de gestão e gerenciamento
de processos de clientes combinando mão de obra e computadores. As
concessionárias de serviços públicos serão beneficiadas porque poderão
retirar da base de cálculo do imposto o investimento em infraestrutura.
O relatório, por outro lado, tira do novo sistema as empresas que
fabricam insumos de padaria: pré-mistura para pão comum, misturas e pastas
para preparação de produtos de padaria, pastelaria e indústria de bolachas e
biscoitos. Fabricantes de fios de poliéster, exceto para costura, também
serão retirados do regime de contribuição sobre a receita e voltarão a
recolher sobre a folha. Esses setores teriam sido prejudicados pela
substituição.
Além disso, o relatório traz vários incentivos tributários para vários
setores, como a prorrogação de regimes especiais já existentes na legislação
e a criação de novos benefícios para produtores de pneus, de gás natural e
outros produtos.
Continua:
 Texto abranda fiscalização tributária para o comércio exterior
 MP traz isenção para títulos e fundos ligados a infraestrutura
 Proposta amplia renegociação de dívidas de empresas e BNDES com o
governo
 MP também beneficia servidores, transporte público e outros
setores
 MP 651 amplia prazo para empresas aderirem ao Refis da Crise
 Texto aprovado da MP 651 amplia prazo para fim dos lixões até 2018
Íntegra da proposta:
 MPV-651/2014
Fonte: Agência Câmara - Via: http://www.sescon.org.br/
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