RECEITA FEDERAL ESTABELECE TRIBUTAÇÃO SOBRE FÉRIAS E HORAS EXTRAS
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A Receita Federal
divulgou três soluções de consulta esclarecendo como devem ser tributados os
valores das férias gozadas, das férias indenizadas, do terço de férias e das
horas extras. As explicações foram publicadas no Diário Oficial da União - DOU
do dia 6 de novembro.
Segundo a Coordenação do Sistema de Tributação, responsável pela Solução
de Consulta nº 6.038, as férias gozadas integram a base de cálculo para fins de
incidência das contribuições sociais previdenciárias.
A mesma regra vale para as férias gozadas acrescidas do terço
constitucional, ou seja, esses valores também integram a base de cálculo para
fins de incidência das contribuições sociais previdenciárias, de acordo com a
Solução nº 6.039.
Já as férias indenizadas e seu respectivo adicional constitucional (um terço) são parcelas que não integram o salário de contribuição para fins de incidência das contribuições sociais previdenciárias, conforme estipulado pela Solução de Consulta nº 6.038. Esses valores costumam ser pagos por ocasião da rescisão do contrato de trabalho.
No caso de horas extras, a Cosit diz que os valores pagos seguem a mesma regra das férias gozadas, ou seja, eles integram a base de cálculo da contribuição social previdenciária (Solução nº 6.040).
Já as férias indenizadas e seu respectivo adicional constitucional (um terço) são parcelas que não integram o salário de contribuição para fins de incidência das contribuições sociais previdenciárias, conforme estipulado pela Solução de Consulta nº 6.038. Esses valores costumam ser pagos por ocasião da rescisão do contrato de trabalho.
No caso de horas extras, a Cosit diz que os valores pagos seguem a mesma regra das férias gozadas, ou seja, eles integram a base de cálculo da contribuição social previdenciária (Solução nº 6.040).
Segundo o advogado Fernando Grasseschi Machado Mourão, do escritório
Braga & Moreno, “esse posicionamento da Receita já era esperado por muitos
contribuintes. Tanto é assim que grande parte das empresas busca diretamente o
Judiciário para sustentar o entendimento de que pagamentos que não correspondem
a trabalho efetivo – caso das férias indenizadas – não devem compor a base para
o cálculo da contribuição devida ao INSS”.
Fonte: http://www.jornalcontabil.com.br/
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