EM PAUTA: NOVAS ALÍQUOTAS
PARA O SIMPLES NACIONAL
Estudos
realizados pela Fundação Getúlio Vargas e outras instituições devem embasar
proposta da secretaria da micro e pequena empresa sobre a revisão da tabela de
alíquotas do sistema simplificado de tributos
A
partir de 1º de janeiro, começa a valer a "universalização" do
Simples Nacional, uma das principais novidades da Lei Complementar 147/2014,
promulgada em agosto.
Antiga
reivindicação do empreendedorismo, a ampliação muda o critério para adesão ao
sistema simplificado de tributos de segmentos para o faturamento anual das
micros e pequenas empresas, que não pode ultrapassar R$ 3,6 milhões por ano. A
expectativa é que a nova legislação beneficie mais de 140 categorias e cerca de
450 mil organizações em todo o País.
Contudo,
os empresários aguardam agora a revisão das tabelas do regime, acenada pelo
governo na ocasião da sanção da lei. "A reformulação das alíquotas,
especialmente do Anexo 6, criado para grande parte do setor de serviços e
incluído recentemente, é importante para a efetivação dos benefícios da nova
legislação", diz o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado
Júnior, ao destacar que os percentuais atuais inviabilizam a adesão para uma
parcela significativa dos empreendimentos.
Recentemente,
o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos,
que coordenou a mobilização pelas mudanças no regime, recebeu um estudo
realizado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o SEBRAE, sobre a
revisão das tabelas. "Tudo foi feito para que a empresa não tenha medo de
crescer. Pensamos em adotar tabelas progressivas, que possibilitem às empresas
deduzirem os valores das faixas anteriores no pagamento das próximas faixas.
Vamos premiar quem cresce, e não punir", diz Afif.
O
material da FGV e estudos de outras instituições, que serão recebidos nos
próximos dias, devem ser levados ao conhecimento da presidente Dilma Rousseff
até o fim de novembro. "Precisamos facilitar a vida da pequena empresa que
está crescendo no Simples Nacional e incentivar para que ela cresça de forma
suave e sólida", acrescenta Sérgio Approbato, ao pontuar ainda a
relevância de mecanismos automáticos de revisão e o apoio da Entidade ao
trabalho realizado pela SMPE.
Fonte: Área de Conteúdo SESCON-SP
Comentários
Postar um comentário