SIMPLES NACIONAL DEVE SER SANCIONADA
SEM VETOS NOS PONTOS ESSENCIAIS
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O
projeto de lei que universaliza o Simples Nacional deve ser sancionado sem
vetos nos pontos essenciais, afirmou nesta quarta-feira o ministro Guilherme
Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência.
O
projeto de lei que universaliza o Simples Nacional deve ser sancionado sem
vetos nos pontos essenciais, afirmou nesta quarta-feira o ministro Guilherme
Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência.
"Pode ter algum veto de aspecto técnico, como um artigo que já está
presente em outra lei e que está mais claro. Mas não acredito em nenhum veto
nos pontos principais", disse.
A
sanção do projeto, aprovado pelo Senado Federal há duas semanas, ocorrerá no
dia 7 de agosto, em cerimônia no Palácio do Planalto. Um dos pontos centrais é
a proibição de que os governos estaduais usem a substituição tributária (modelo
de cobrança diferenciado de impostos) sobre 80% das micro e pequenas empresas.
O
projeto também praticamente universaliza o acesso ao Simples, ao permitir que o
regime seja usado por mais 140 atividades econômicas. Apenas as indústrias de
tabaco, armas e bebidas alcoólicas ficarão de fora. O Sebrae estima que isso
permitirá a entrada de cerca de 400 mil micro e pequenas empresas no programa.
Afif
afirmou ainda que não espera veto sobre a inclusão dos serviços advocatícios,
de fisioterapia e de corretagem de imóveis e seguros no Simples. O governo
aceitou a entrada de mais 140 atividades econômicas no programa desde que não
houvesse, neste momento, redução nos tributos pagos, mas estas quatro
categorias fizeram lobby junto aos deputados e conseguiram aprovar a diminuição
de seus impostos.
"Não
acredito em veto porque vou assinar, no dia da sanção, convênio com
universidades para fazer um estudo para acabar com o efeito morte súbita de
quem ultrapassa o faturamento de R$ 3,6 milhões e tem que deixar o Simples e
pagar os impostos cheios", afirmou. "O estudo será entregue em 90
dias."
Afif
acompanhou a presidente Dilma Rousseff em sabatina na sede da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nesta quarta-feira. Os outros dois
principais presidenciáveis - o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador
de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) - também participaram do evento.
Fonte:
Valor Econômico - Via: http://www.sescon.org.br/
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