CÂMARA VOTA HOJE ÚLTIMO PONTO DA REFORMA ADMINISTRATIVA

A quarta-feira foi marcada por desentendimento entre líderes do governo e por reveses para o Planalto em destaques importantes da Medida Provisória 870
 
A Câmara dos Deputados analisa nesta quinta-feira um último destaque da Medida Provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa do governo Jair Bolsonaro. O destaque trata da proibição da investigação de corrupção por auditores da Receita Federal.
 
A tramitação da MP 870 tem sido usada por governistas e opositores para defender seus pontos de vista sobre a relação do governo com o Congresso. Governistas tentam mostrar que, apesar de tudo, as pautas têm andado na Câmara, enquanto opositores destacam derrotas na tramitação da MP e episódios de esculhambação entre os líderes do governo no Congresso.
 
Ontem, líderes do Centrão alegaram que o PSL descumpriu um acordo durante a votação da reforma administrativa, com os dois expoentes do partido no Congresso, Major Vitor Hugo e Joice Hasselman trabalhando por objetivos opostos em relação à votação nominal dos destaques.
 
A confusão levou ao adiamento do último destaque para hoje, o que aperta ainda mais o prazo do governo, que precisa da MP 870 aprovada pelo Senado até o dia 3 de junho.
 
O governo sofreu reveses importantes ontem, com a Câmara tirando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do ministério da Justiça e devolvendo-o para a Economia. Também tirou a Funai da alçada da ministra Damares Alves, titular da pasta da Família e Direitos Humanos. A demarcação de terras indígenas sai da Agricultura e volta à Funai.
 
Ainda assim, o risco maior, de ver rejeitada a reforma administrativa que reduziu o número de ministérios ser rejeita, passou. Agora o governo corre para resolver a para no Congresso até dia 3. Será mais uma oportunidade de colocar seu confuso poder de articulação em campo.
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PRORROGAÇÃO Tributos Municipais (TFILF, TFP, TLOS e ISSQN)

SIMPLES NACIONAL: SENADO APROVA RENEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS FISCAIS